Ex-presidentes do flamengo, Eduardo Bandeira de Mello e Márcio Braga se reúnem para formar chapa de oposição nas eleições de 2024.
A movimentada corrida pela presidência do Flamengo em 2024 ganhou um novo episódio decisivo na última segunda-feira. Márcio Braga e Eduardo Bandeira de Mello se encontraram para discutir a formação de uma chapa de oposição contra Rodolfo Landim.
Bandeira, que anteriormente afirmava não ter intenção de participar do próximo pleito, agora muda de postura. Não apenas se coloca como candidato, mas emerge como o favorito para liderar o grupo que visa derrotar Landim.
Eduardo Bandeira de Mello esteve à frente da presidência do Flamengo de 2013 a 2018. Sua chegada ao clube, ao lado de Wallim Vasconcellos e Rodolfo Landim, marcou as eleições de 2012, onde os três eram candidatos à presidência. No entanto, devido à falta de cinco anos de associação ininterrupta, Landim e Vasconcellos foram impugnados, levando Bandeira e Walter D’ Agostino a representar a Chapa Azul – Flamengo Campeão Mundial.
Enquanto Bandeira vinha reiterando nos últimos meses que não planejava concorrer à presidência, o nome de Flávio Willeman, ex-vice-presidente jurídico do clube entre 2012 e 2018, ganhava força como possível representante do grupo.
No último dia 14, uma votação para uma emenda estatutária que proibia a participação de pessoas com cargos eletivos em órgãos públicos nas eleições presidenciais do Flamengo interrompeu uma sessão do Conselho Deliberativo. Tal medida afetaria Eduardo Bandeira de Mello, que é deputado federal pelo PSB. Uma semana depois, o presidente do Conselho, Antônio Alcides, deu por encerrada a sessão.
Em meio à disputa, Bandeira e seus aliados asseguram que a emenda havia sido reprovada pela maioria dos presentes à sessão. O ex-presidente interpretou a suspensão da votação como um “golpe”.
Márcio Braga, antes um apoiador de Landim, agora, aos 87 anos, está ao lado de Bandeira na eleição para presidência do Flamengo, para dezembro de 2024. O embate político já se desenha há um bom tempo nos bastidores da Gávea.
Fonte; ge.globo.com
